Desce à terra
Do céu que te contém
Vem, mas não contes a ninguém
Que te chamei, que preciso de ti
Como a criança que chora...
Ao seu anjo da guarda ora...
Sabes?
Que sob as mantas que cobrem meu corpo de mulher
Sou ainda a menina que te roga
Que pintes de azul os meus sonhos maus
E que afugentes o monstro do armário
Que se me cola ao sono intranquilo
Vem, ó anjo meu
Guardar-me inteira; Guardar-me intacta
Chulear com os teus dedos de luz
Os rebordos do que sou em ponto de cruz
Para que a minha alma
Não se desfie em mil linhas de dor
E que o meu Ser em pedaços
Não rasgue os seus últimos laços
Entre as frinchas do dissabor
Mãe,
Desce à terra
Do céu que te contém
E por um instante apenas
Tão breve como um bater de pestanas
Arranca as asas que te dão leveza
Deixa a porta aberta, a luz acesa
Suspende a eternidade
Onde o tempo não se conta e não existe idade
Vem e afaga-me!
Vem e abraça-me!
Por um instante apenas
Tão breve como um bater de pestanas
Depois, podes ir. Subir, subir
E nem eu tenho a força para te reter
Nem espaço em mim para te conter!
(Carmen Cupido)
faz coro nesta oração,
ResponderEliminarabraço
Olá Carmen,
ResponderEliminarBonita oração a seu anjo de luz!
Sentidas palavras...
Bjs do lado de cá dos Alpes
Basta um instante transcendente, para um abraço de amor... e paz!
ResponderEliminarUm beijo...
AL
Eternamente menina...precisando d alguem k afugente os mostros k s escondem por baixo da cama...=)
ResponderEliminaré tão bom qdo nos vemos refletidos nas palavras dos outros...é tão bom...katja