(Hole, foto de Paulo S. Olhares.com)
Palavra oca
Cuspida à toa
Da vil boca
Nunca toca
O centro
Da atenção
Nem muito menos
O fundo
Da questão
Não é pergunta
É afirmação
É rotundo
O buraco
Fura, fura
Dura
O bate-papo
De encher saco
Tanto, tanto
Que até o ouvido
Queima, arde
Com tal zumbido
É o discurso do tolo, do torto
Que tarde ou nunca se endireita
Ao espelho, é narciso que se ajeita
Sempre colado, absorto
Aos próprios lábios, porém pouco sábios…
Mas isso, ele não sabe!
(Carmen Cupido)
Olá Carmen,
ResponderEliminarTanta palavra oca...
A queimar no ouvido...
Fingem-se sábios, vestidos de palavras ocas...
Mas os sábios não dizem o que sabem, e os tolos não sabem o que dizem...
Bjs do lado de cá dos Alpes
Minha querida Carmen
ResponderEliminarAdorei o poema...diz muito nas entrelinhas.
beijinhos com carinho
Sonhadora
Bom dia
ResponderEliminarDo discurso em Alegria Incompleta, Vega, 1988
O ministro falou desmedido
desmentido para os órgãos:
- a situação é contusa mas
será resolvida sem dramas.
o quê ? é gralha de impressão?
ah
e cem gramas chegam?
Beijinho
João
Curioso, era O Louco, ''adoptado'' do Rei que dizia todas as tolices e no entanto falava todas as verdades. Tudo nele principia e acaba, e é nas suas tolices que os homens encontram as suas próprias verdades e até o próprio caminho!!
ResponderEliminarIsto é que é levar com a pá na cabeça!!
Um beijoooo