Ainda não o sei
Mas sem ti, vou morta
Para onde, nem sei
Quando tu te foste
E eu fiquei ; E eu fiquei…
Olho, por dentro, o peito
E pouco a pouco, pouco a pouco
Vejo o cravo perder o jeito
De amar a chuva e o sol já rouco
Calar seus raios
Caio na escuridão
Que me ensina a engolir
Os caroços de negridão
Como pedaços de pão
Que me dão vida
Os caroços de negridão
Como pedaços de pão
Que me dão vida
À força!
Mas este pão não me sacia
Ando, de entranhas, vazia
E a luz já ténue e esguia
A minha alma desfia
Fio a fio, fio a fio
E até a minha boca
Se traja de silêncio
De tanto cuspir
Os gritos que gritei Ando, de entranhas, vazia
E a luz já ténue e esguia
A minha alma desfia
Fio a fio, fio a fio
E até a minha boca
Se traja de silêncio
De tanto cuspir
Quando tu te foste
E eu fiquei ; E eu fiquei.
(Carmen Cupido)
todos podemos escrever este poema; é um poema de todos em algum momento!! bom voltar à poesia... um beijo
ResponderEliminarCarmen,
ResponderEliminarLINDO! sempre.
Fechei a caixa de comentários do http://mariasentidos.blogspot.com/ (um dia destes reabro), mas continuo a visitar o 'blogobairro' e embora ande parca no comentar, não me esqueci de Si nem dos outros(as)amigos(as).
um abraço e o meu sorriso :)
mariam
"Eclipsou-se" o endereço do seu blogue. Hoje dei por isso e ainda vim a tempo de ler este poema. Valeu a pena!
ResponderEliminarBeijinho
João