Carmen Cupido
Um diminuto berço me recolhe onde a palavra se elide na matéria, na metáfora, necessária, e leve, a cada um onde se ecoa e resvala (Luiza Neto Jorge)
sábado, 19 de novembro de 2011
O Céu ri
Por vezes,
Em noites prenhas de sombra e medo
Eu choro! Não é segredo.
E para consolar
As lágrimas que caem no abismo do sono
Prometo-lhes o céu...
E não é que,
A meio caminho do sonho
Uma armada de anjos vem colher o líquido precioso
Que, ao cair dos meus olhos, têm forma de diamante!
Vejo então,
Mil mãos de luz a lançar
Do chão para o ar
Estranhas pedras a brilhar.
Olha!
Parece chuva a chover de pernas para o ar!
Pouco a pouco
A sombra deslavada, vai...
O medo demolhado, cai...
E na noite, antes dolente, agora um sopro quente
Semeia estrelas e o céu
Ri!
(Carmen Cupido)
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Carmen o seu poema está,
ResponderEliminarSublime!
Bjs(do lado de cá) dos Alpes
o céu rindo é uma imagem de justa singeleza,
ResponderEliminarabraço