Carmen Cupido
Um diminuto berço me recolhe onde a palavra se elide na matéria, na metáfora, necessária, e leve, a cada um onde se ecoa e resvala (Luiza Neto Jorge)
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Sangue nos dedos da palavra casta
Silêncios mugem
Nas minhas tripas
Como cem cães a um osso
Ladram...
Animais enraivecidos
Ou quem sabe, talvez feridos
De dentes afiados, fincados
Lambem sangue nos dedos
Da palavra casta
Vermes dementes
Rasgam as barrigas
Das chagas antigas
Que abertas de par em par
Vão verter, vão jorrar
Sua mortualha no leito do poema!
(Carmen Cupido)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Minha querida
ResponderEliminarComo sempre um grito forte e profundo em cada poema.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora