quarta-feira, 29 de abril de 2020

A Matriz da Simplicidade


Rendo-me
(Sem espanto)
Ao encanto
Contido
Na ímpar
Vastidão
Das possibilidades
Do Ser
Quando este
Se aferra
(Como via de vida)
À simplicidade...

A simplicidade
Essa matriz tranquila
Isenta dos fragores
De narcisismos
exacerbados
De Orgulhos
Desmedidos 
De ignorâncias
desarmónicas
Onde a aceitação
Da própria pequenez
É sem grande espanto
(Olha o encanto)
A força derradeira
Para engrandecer
O Ser…

No que este possui de mais excelso…

(Carmen Cupido)

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