Graça Divina
Excelsa sonatina
Violácea radiância
A implodir de fragância
Imenso Mar púrpura
A verter candura
Minha alma a dentro...
Nos campos, ela ciranda
A espiga da lavanda
Em cativante movimento
Ao sabor do vento
Pujante encantação
Que me alaga o coração
Meus olhos a dentro...
De mim, não sai pio
Tal é o arrepio
Que trava
A escusada palavra
Quando a emoção se agiganta
No fundo da garganta
E a voz resvala
Minha boca a dentro...
Ó Graça Divina; ó excelsa sonatina!
(Carmen Cupido)
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