Carmen Cupido
Um diminuto berço me recolhe onde a palavra se elide na matéria, na metáfora, necessária, e leve, a cada um onde se ecoa e resvala (Luiza Neto Jorge)
domingo, 21 de novembro de 2010
Estrondo
(Gota sobre dedo Foto de David Dominguez www.flickriver.com)
Estrondo,
Entranhas a implodir
Cavam em mim um poço fundo
O sentir estilhaçado
Disfarça as águas vivas
Na curva do silêncio
Moribunda,
A palavra órfã
Afunda a dor vã
A lua chora
Pérolas nos meus olhos
E depois da vírgula, ora
Para que um dedo teu venha, e as recolha!
(Carmen Cupido)
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Minha querida
ResponderEliminarBelo o teu poema...nostálgico.
A lua chora
Pérolas nos meus olhos
E depois da vírgula, ora
Para que um dedo teu venha, e as recolha!
Sempre esperamos algo...para o sonho não morrer.
Beijinhos com carinho
Sonhadora