quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Safira líquida



Silêncio...
Tudo é paz
Na crisálida do segredo
Calo, não digo nada
Ainda é cedo
Para acordar a rosa no ventre
Se falar, tenho medo
Que a palavra prematura
Cave na terra a tumba
Antes da hora...

Silêncio,
Só a safira líquida
Que me sai da alma
Rompe o vento...

Num breve bater de asas!

(Carmen Cupido)

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