terça-feira, 2 de novembro de 2010

Poesia em sangue




Decaída
Salto quebrado
Unha roída
A palavra dá brado
Brando ao poema

Vagaroso
O verso vai
Verde na veia
E na garganta
Só o silêncio se ateia

Morre a poesia
Sem encontrar cura
E nas artérias da Poetisa
Já nem a dor madura

Só a morte grita no sangue!

4 comentários:

  1. Ao sangue, corre-lhe poesia nas veias...

    Beijinho
    João

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  2. Minha querida

    Tinha saudades de te ler, um belo e nostálgico poema, que me disse tanto de mim também.

    Deixo um beijinho
    Sonhadora

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  3. Olá Carmen,
    Que não morra a poesia!
    E que nunca se encontre cura para esta doença...que tem como sintomas tão intensos poemas!

    Bjs dos Alpes

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