(Vestido de folhos de Givenchy Couture)
Travar a ira
Que galga a veia
Matar a aranha
Que tece a teia
Arrancar do ventre
A flor ateia
Aprender a calma
Que sossega a alma
Desembaular a mente
Letargo – ó – dormente
Esquartejar os muros
As grades e os escuros
Vestir os olhos
Com vestidos de folhos
Arrancar as palpebras à cegueira
Antes da partida derradeira
Viver, num último intento
Asas ao vento!
(Carmen Cupido)
Travar a ira
Que galga a veia
Matar a aranha
Que tece a teia
Arrancar do ventre
A flor ateia
Aprender a calma
Que sossega a alma
Desembaular a mente
Letargo – ó – dormente
Esquartejar os muros
As grades e os escuros
Vestir os olhos
Com vestidos de folhos
Arrancar as palpebras à cegueira
Antes da partida derradeira
Viver, num último intento
Asas ao vento!
(Carmen Cupido)
o que eu quero é que a aranha me ensine a sua manha, assim ''ateio'' fios à maldade e faço-a em fios tão prateados que do espelho não poderá fugir... quem ama a consciência com tudo o que ela tem de dor e alegria... algures sempre absolve...
ResponderEliminarderreto-me como a manteiga... as suas palavras ás vezes senão tantas vezes parecem aquelas que não me saem...
acorde-me, acorde-me...
uma beijoca...
já tenho a caixa, bem mais pequena que a sua... só falta atirá-la às alturas para cair em cima dos Alpes!!!
Minha querida Carmen
ResponderEliminarAdorei o teu poema...lindissimo.
Viver, num último intento
Asas ao vento!
Diz tanto
Beijinhos
Sonhadora
Viver,
ResponderEliminarAsas ao vento
Arrancar as palpebras à cegueira
Antes da partida derradeira...
Bonito poema,
Parabéns Carmen
Bjs do lado de cá dos Alpes
O TRAJE
ResponderEliminarDentro da lapela há uma tela
e em tê-la se entretém a vida,
como no mar alto içar a vela
esperar do vento o invento da saída.
De facto, o fato é um afecto
ou o tacto de um braço nu.
Assim o branco é brando no aspecto,
quando brinda em lençol de pano cru.
Por fim o toque do laço
e para que o lenço realce, ao centro
o lance alongado do traço
e a legenda: frágil, leva gente dentro.
(in Rebuçados Caramelos & Sonetos)
Beijinho
João
As palavras brotam
ResponderEliminarde ti
plenas de fulgor,
a noite acende-se
mais perto,
como uma pálpebra de luz
que adormece devagar!
Beijos
AL