És, em mim, o grito
No cárcere das minhas tripas
E tão afiado é o sílex que na ponta traz
Que rasgas, reviras, estripas
O amor mal nascido que já lá jaz...
Desgraçado, ao morrer
Nem um ai proferiu
Nada, mesmo nada se ouviu
Nem som, nem sangue a escorrer
Dos ecos dolentes; E só os dentes
Trincavam os lábios do ventre
Para reter as últimas gotículas
Não sei se românticas, talvez ridículas
De um sonho abortado!
(Carmen Cupido)
[urgente o grito, palavra que se esconde na própria derme da palavra, urgente]
ResponderEliminarum imenso abraço,
Leonardo B.
Sentido este grito!
ResponderEliminarBjs do lado de cá dos Alpes