Nas minhas mãos
A essência fresca das cores corre...
Levar aos meus olhos mundos quiméricos
Com sóis de fins de tarde fantasiosa
A pousar sobre mim
Com seu toque de asa esplendorosa
O tempo pára
E o instante é um mistério desvendado
A dar vida a universos insuspeitos
Onde não há futuro nem passado,
Só um agora de comprazimento
A reclamar o mínimo milímetro
De todo o seu comprimento
Palavras não há, só o silêncio
Distraído demais para se sentir só...
Nas minhas mãos
A essência das cores corre...
Vai apressada, lá vai ela
Pintar céus policromáticos
No alto da minha tela!
(Carmen Cupido)
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