Está na hora
Que o floco de neve
Se faça flor
Desperte o fulgor
Elevando seu caule
Ao alto esplendor
Do sol de Primavera
Que vibrem com clamor
Os versos de amor
A vida e todos os verdes
Nas suas luminescências variadas
Que venham as papoilas soltar
Os prados do seu gélido pranto
E que o excelso canto
Dos pássaros regressados
Entoem nos céus
Onde, antes, só soavam
Os clarins desacordados
Dos dias sórdido-desalumiados
Do velho agre
Ogro averno
Inverno!
(Carmen Cupido)
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