quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Às vezes


















(desconheço o autor da imagem mas apelo a quem conheça
porque todo autor merece ver reconhecido o seu trabalho)

Às vezes,

Sinto-me lixo varrido

Para debaixo do tapete

Do amor e da vida...

E dessa inconfortável posição

Mão no peito, dedo na ferida

O meu coração grita alto a aflição

De sentir pulular nas veias

As abrasivas areias

Que me riscam e que me rasgam...

(Carmen Cupido)

2 comentários:

  1. Essa mão (aí) ainda chega ao pescoço, a minha já não chega. Paralisou ali junto ao/com o seio!!
    DOLOROSO VER ISSO!!!

    Com este poema, resta a oração.

    Parabéns!!!

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  2. Minha querida

    Belo o teu poema...foi um grito na minha alma...descreveu-me.

    Deixo um beijinho
    Sonhadora

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