Carmen Cupido
Um diminuto berço me recolhe onde a palavra se elide na matéria, na metáfora, necessária, e leve, a cada um onde se ecoa e resvala (Luiza Neto Jorge)
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Para além das horas
Porque te demoras, Amor?
Porque não vens?
Em que louvor de verso
Em que planeta reverso
Te perdes, te reténs
Qual o astro que encavalgas
Sem jamais descer
Ao chão da vida a decrescer
E o tempo a matar; E o Amor a morrer...
E o tempo a matar; E o Amor a morrer...
Demoras,
Para além das horas
Para além da dor, Amor
E já que não vens à curva do desejo
Onde eu te espero, onde eu te quero
Berrantemente beijo
A palavra em que te vivo e te invento!
(Carmen Cupido)
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Minha querida
ResponderEliminarUm poema lindo...um grito de amor, adorei e deixo um beijinho com carinho.
Sonhadora
Será demora de quem virá ou ânsia de quem espera?
ResponderEliminarBeijinho
João