domingo, 29 de janeiro de 2012

Um gémeo à alma







































Com o ventre a despir os gritos
Sinto-me nua
E por mais que o coração uive à lua
Nem os raios aflitos
A bater na pupila cega do sentir
Explodem a  sombra
Que a si própria se assombra...

É que...
Amar assusta, é medonho
Porque se a noite vem e rapta o sonho
Nem atando o luar
Aos pés da cama , onde o divino se acama
Vai bastar para despregar as asas
E voar
Na febre de buscar
Um gémeo à alma!

(Carmen Cupido)

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