quarta-feira, 24 de março de 2010

Vidente


(Cat’s eye Nebula photo from NASA)

Vidente

O meu vazio
Que se adivinha
Pleno
De ti…

Evidente

Sem ti
Meu ventre
É
Terreno
Baldio

E tu vadio

Mal
Desprendido
O fio
Corres
Solto

No espaço estelar do poema!

(Carmen Cupido)

6 comentários:

  1. BALADA DA MÃE


    Um filho é como um pássaro: voa.
    Depois do amor, depois do ninho,
    vem o adeus, a despedida que magoa,
    quando, por fim, busca o seu caminho.

    A mãe sabe, por isso não são à toa
    a provação, o incentivo e o carinho,
    que a seu tempo alimenta e doa,
    para todas as horas, a rosa e o espinho.

    O mundo é agora a sua casa.
    - Voa, meu menino, voa alto e além,
    onde pode a alma e o olhar de mãe.

    E se os ventos forem de feição,
    leva-me também o coração
    e alarga o céu a golpes de asa.

    Beijinho
    João

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  2. Amo as letras que vertem como água... oh, rio que a vida seja apenas vida...

    Beijo NSEEAO

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  3. Palavras grávidas de sim e de não. De amor. De poesia...

    Um belo poema, Carmen.

    Bjs e inté!

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  4. Simplesmente lindo este poema "VIDENTE".
    Parabéns amiga Carmen.
    Beijinhos
    Isabel

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  5. Simples e tão explícito!

    Bjs dos Alpes...

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  6. estou a fazer um tempinho antes de ir para as aulas, e, vim até aqui...

    O Alessandro tem um blog, veja lá o link no texto... Ele é do tempo ou seja do inicio do spaces, foi um dos primeiros a comentar. Já foi à séculos... que séculos!! Mas o rapaz tem jeito, não é? Pena que nunca mais escreveu!!

    vidente, tudo vê e até sabe de onde viemos e para onde vamos... sabe de algum?? risos...

    beijoca

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